segunda-feira, 27 de julho de 2009

Pesquisa com célula-tronco é esperança para infartados


Todos os anos 196 mil brasileiros infartam!

Em um centro de pesquisas de São José do Rio Preto-SP,por meio de um programa público-privado de investigação científica,lotes de cobaias (ratos) estão recebendo terapia de células tronco,com intuito de induzir a reconstrução do coração lesado, restaurando as funções normais.

O modelo básico é conhecido e em alguns centros especializados do País já é aplicado em pacientes humanos. As células, extraídas da medula óssea do quadril do doente, são transplantadas diretamente para a área infartada. O Ministério da Saúde acompanha os primeiros casos, atendidos em 2006 no Hospital Costantini, de Curitiba. O diferencial empregado em Rio Preto é o uso de um suporte biológico, pericárdio ou tendão bovinos. Sobre essa matriz são aplicadas as células-tronco. O conjunto é então colocado sobre o coração infartado do animal de teste.

O formato final desse suporte é um colágeno desprovido de células fornecido pelo Instituto de Química da USP. De acordo com a bióloga Ana Paula Oliveira, da Braile, o uso dessas estruturas de apoio "decorre do fato de que, após o implante, elas podem ser preenchidas por célula-tronco do paciente e então diferenciar-se nas células que interessam, realizando a regeneração do tecido lesionado". A empresa detém larga experiência no uso do pericárdio retirado do coração de exemplares de gado - nelores brancos, de preferência. Até sexta-feira, o grupo havia produzido 102.083 próteses de válvulas cardíacas feitas com esse tipo de material - e exportadas para 25 países ao longo de 32 anos.

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